Durante reunião, Amom reforçou a importância do modelo Zona Franca, além de novos modelos econômicos e a preservação da floresta
A poucos dias da posse, o vereador e deputado federal eleito Amom Mandel (Cidadania-AM) se reuniu com o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e com os parlamentares integrantes da bancada amazonense, para discutir pautas voltadas ao Amazonas. A reunião ocorreu em Brasília, na terça-feira (17/01).
A implantação de uma nova matriz econômica para o Amazonas foi um dos assuntos da reunião. O tema é defendido por Amom Mandel, que sugeriu o mercado de crédito de carbono para a região como um modelo econômico alternativo. Além disso, os parlamentares também debateram sobre a proteção dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM) e a importância da preservação da floresta amazônica, atingida pelo desmatamento desenfreado e pelas queimadas.
“Sabemos que é necessário ajudar a preservar a Zona Franca nos moldes atuais, não dá pra gente simplesmente substituir a nossa matriz econômica de uma hora pra outra. Em contrapartida, nossos nossos governantes, historicamente, em qualquer esfera, não se empenharam para que nós não tivéssemos essa dependência da Zona Franca. Eu fui eleito agora pra um primeiro mandato como deputado federal e pretendo me empenhar pra gente diversificar essa matriz econômica e pra que nós, futuramente, não sejamos dependentes de uma única matriz”, declarou o parlamentar.
De acordo com o parlamentar, apenas Lira se comprometeu com todas as pautas da bancada, conquistando assim o voto dos representantes do Amazonas. Amom explicou que uma possível reforma tributária também foi pauta da reunião.
“O entendimento de toda a bancada do Amazonas é de que uma reforma tributária é inevitável. Nós pagamos muitos impostos e o Brasil é um dos países que mais exigem tempo do empresário pra calcular a quantidade de impostos. Se você tem um produto que é feito em um determinado estado, você tem uma alíquota pra cada Estado. Nós queremos enquanto parlamento simplificar esses tributos e também, na medida do possível, torná-los mais justos”, disse.
Texto: Déborah Arruda
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